O trabalho remoto é uma prática cada vez mais comum, e a pandemia recente só reforçou essa tendência. Adaptar o espaço residencial para o home office é um desafio, e é aí que a neuroarquitetura pode ser muito útil.
A neuroarquitetura é uma área que une neurociência, psicologia e arquitetura para entender como a construção e o design dos espaços afetam as funções cognitivas e emocionais do cérebro humano. Ela busca criar ambientes saudáveis e eficientes, que promovam a satisfação e a produtividade.
Com o home office, a neuroarquitetura é ainda mais importante, já que o ambiente de trabalho ocupa um espaço relevante dentro de casa. Este artigo apresenta algumas dicas para trazer a neuroarquitetura para o seu imóvel.
Observe seu espaço
Identificar as suas necessidades é fundamental para criar um espaço de trabalho funcional e confortável. É importante pensar nas atividades que você realiza no home office e como o espaço pode ser adaptado para atender às suas necessidades específicas.
Uma boa forma de iniciar essa análise é considerar os principais usos e atividades realizadas em cada espaço da residência e como eles se relacionam.
Por exemplo, a cozinha pode ser projetada para permitir a interação entre os membros da família durante o preparo das refeições, enquanto o quarto pode ser planejado para favorecer o relaxamento e o sono.
Também é importante considerar as necessidades específicas de cada morador, como pessoas com deficiência física ou idosos que precisam de espaços mais acessíveis e seguros. A neuroarquitetura pode ajudar a identificar soluções criativas e personalizadas para cada caso.
Além disso, é importante prestar atenção aos aspectos estéticos do ambiente, como a escolha de cores, texturas e materiais que possam influenciar o bem-estar e o conforto dos moradores. A neuroarquitetura pode auxiliar na seleção de elementos que ajudem a criar um ambiente acolhedor e agradável, proporcionando uma sensação de bem-estar.
Como aplicar a neuroarquitetura?
As dicas para aplicar os conceitos da neuroarquitetura em um imóvel residencial incluem:
Iluminação: a luz natural é ideal para produtividade e bem-estar, mas se não for possível, opte por luzes brancas e neutras para manter a concentração.
Acústica: o ruído pode prejudicar a concentração e a produtividade, portanto, invista em materiais que ajudem a isolar o som.
Ergonomia: cadeiras e mesas confortáveis são essenciais para garantir a postura correta e evitar dores e lesões.
Cor: cores mais claras e neutras ajudam na concentração e na produtividade, enquanto tons mais quentes e vibrantes podem estimular a criatividade.
Espaço organizado: a organização é fundamental para manter o ambiente produtivo e agradável. Mantenha o espaço limpo e utilize prateleiras, armários e outros elementos de organização.
Conexão com a natureza: a incorporação de elementos naturais, como plantas, jardins e varandas, pode promover a sensação de tranquilidade e relaxamento.
Lembre-se que cada pessoa tem suas próprias necessidades e preferências, por isso é fundamental adaptar o ambiente de trabalho de acordo com as suas necessidades pessoais.
Sua tendência no mercado imobiliário
A neuroarquitetura é uma tendência que veio para ficar e tem um impacto significativo no mercado imobiliário, uma vez que cada vez mais as pessoas buscam por espaços que promovam a saúde física e mental.
As construtoras e incorporadoras que utilizam esses princípios em seus projetos podem oferecer um diferencial competitivo no mercado.
A neuroarquitetura tem se mostrado crescente no mercado imobiliário, tanto em imóveis residenciais quanto comerciais. Em empreendimentos comerciais, a neuroarquitetura é utilizada para criar ambientes que estimulem a produtividade e o bem-estar dos funcionários e clientes.
Por exemplo:em escritórios, a neuroarquitetura pode ser usada para criar espaços mais colaborativos e inspiradores, com iluminação natural, cores e materiais que ajudem a reduzir o estresse e a fadiga visual.
Além disso, a disposição dos móveis e equipamentos pode ser planejada de forma a aumentar a sensação de espaço e melhorar a circulação de ar.
Já em estabelecimentos comerciais, a neuroarquitetura pode ser usada para criar ambientes que incentivem as vendas e a fidelização de clientes.
Por exemplo, a disposição dos produtos nas prateleiras pode ser planejada de forma a chamar a atenção do cliente para itens específicos, e a iluminação pode ser usada para destacar as características dos produtos e criar um ambiente acolhedor.
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