Na hora de comprar um imóvel, uma das decisões mais importantes é sobre a forma de pagamento. Afinal, qual é a melhor opção, consórcio ou financiamento?
Antes de fazer a escolha por uma das duas modalidades de pagamento mais utilizadas nesse tipo de negociação, é preciso avaliar os prós e contras de cada uma. Assim, você poderá decidir de forma assertiva qual delas vai atender melhor às suas necessidades.
Ao longo deste artigo você poderá tirar suas dúvidas sobre ambas modalidades e ao final terá mais clareza para fazer sua escolha. Portanto, continue a leitura e fique por dentro!
Como funciona um consórcio imobiliário?
O consórcio imobiliário é um tipo de negócio feito com um grupo de pessoas interessadas em comprar uma propriedade. Esses consumidores se juntam com o propósito de arrecadar a quantia necessária para aquisição de imóveis para todos os membros do grupo.
Neste grupo, os interessados se juntam para fazer o financiamento do imóvel pagando parcelas mensais a uma administradora.
A partir de um certo período, mensalmente, uma das pessoas do grupo será sorteada para receber a carta de crédito referente a quantia necessária para a compra do seu imóvel.
Contudo, existe ainda a possibilidade do consorciado oferecer lances com objetivo de antecipar a sua contemplação e com isso conquistar sua carta de crédito mais rapidamente.
Outra característica importante do consórcio imobiliário é que ele permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para ofertar os lances ou ainda para complementar o valor da carta de crédito.
Ainda ficou com dúvidas? Veja um passo a passo que ajudará a deixar a modalidade mais clara:
- O interessado deve adquirir uma cota, passando a fazer parte do grupo de consorciados;
- O consorciado e todos os membros do grupo deve arcar com parcelas mensais para a administradora (que fica responsável pelo gerenciamento do dinheiro);
- Quando a parcela atingir o valor acordado em contrato, um dos integrantes do grupo já poderá ser sorteado;
- Ao ser sorteado, o consorciado recebe a carta de crédito e poderá efetuar a compra do imóvel.
É importante deixar claro ainda que um consórcio imobiliário geralmente tem duração de 10 a 15 anos. Logo, você pode ser contemplado ainda no início ou pode ter que esperar anos para receber a sua carta de crédito.
Taxas envolvidas em um contrato de consórcio imobiliário
Entenda quais são, geralmente, os custos envolvidos no consórcio imobiliário. Assim como os encargos que são aplicados sobre o valor do imóvel:
- Fundo Comum (FC): é o valor que todos os membros do grupo pagam para formar o fundo utilizado na aquisição dos imóveis
- Taxa de Administração (TA): valor pago à administradora responsável por gerenciar o grupo de consorciados.
- Fundo de Reserva (FR): criado para proteger os participantes contra a inadimplência e demais imprevistos.
Leia também: É vantajoso comprar imóvel à vista? Tire suas dúvidas
Vantagens do consórcio imobiliário
Ainda não sabe se o consórcio imobiliário é para você? Então confira a lista que preparamos com alguns dos principais benefícios desta modalidade de compra.
Baixos custos
Se você não precisa adquirir um imóvel de imediato, e não quer investir muito alto na propriedade, a opção do consórcio imobiliário pode ser perfeita para você.
Afinal, nesta categoria não há incidência de juros na compra, como acontece com o financiamento. Como já mencionado, será cobrado apenas uma taxa de administração. Na HomeHub, por exemplo, essa taxa é de apenas 1,2% ao ano.
O valor das parcelas pagas no consórcio imobiliário pode até sofrer reajuste, caso haja mudança no valor do bem, entretanto, de forma alguma será cobrado qualquer tipo de juros aos consorciados.
Durante o período do consórcio, é muito provável que o imóvel sofra reajuste de valor. Portanto, o valor da carta de crédito também será atualizado, de modo a garantir que todos os consorciados serão contemplados com o mesmo valor.
É importante frisar que as regras dessa atualização vão depender de cada contrato/administradora. No caso de imóveis, o mais comum é a correção feita pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Cobertura do valor total do imóvel
A opção do consórcio imobiliário vai cobrir 100% do valor do imóvel, sem a necessidade de pagar um valor à vista como entrada, o que facilita para pessoas que não possuem uma grande quantia para dar de uma só vez.
Enquanto isso, o financiamento de imóveis cobre apenas cerca de 80% a 90% do valor do bem. Logo, você teria que desembolsar ainda os 10% a 20% restantes para dar na entrada do imóvel.
Possibilidade de antecipação do lance
Durante a assembleia mensal do consórcio, os participantes podem oferecer lances para antecipar a contemplação da carta de crédito.
O interessado pode fazer uma oferta, em um modelo parecido com o de um leilão. Será contemplado então com a carta de crédito o membro do grupo que oferecer a maior oferta.
Além disso, é possível ainda usar o FGTS para oferecer lances na assembleia de contemplação, completar o valor da carta de crédito para adquirir um imóvel de valor mais alto, ou ainda, quitar as parcelas que estão por vir.
Atualização do valor
Com o consórcio imobiliário, a cada mês, apenas uma pessoa é contemplada com a carta de crédito para adquirir o imóvel. Logo, alguns consorciados serão contemplados ainda no início do contrato e outros que ficarão para o final.
Portanto, para garantir que fatores como a inflação não interfiram no valor igualitário do crédito, a administradora fica responsável por fazer a atualização deste valor, corrigindo o crédito pelo INCC.
Dessa forma, tanto o primeiro quanto o último consorciado contemplado terão exatamente o mesmo poder de compra.
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Como funciona o financiamento imobiliário?
Nesse caso, o interessado na compra deve procurar uma instituição financeira para lhe conceder o crédito que será utilizado na negociação.
Para solicitar o crédito imobiliário basta que o indivíduo seja maior de idade, tenha crédito no mercado e rendimentos suficientes para arcar com os custos das parcelas. Isto é, o proponente, normalmente, precisa comprovar uma renda que seja cerca de 3x o valor da prestação. Exemplo, para um financiamento com prestação de R$ 5.000, será necessária uma renda em torno de R$ 15.000/mês.
Em geral, no financiamento é realizado o pagamento de uma entrada, que costuma ser cerca de 10% a 20% do valor do imóvel. O restante do pagamento será dividido em parcelas. O mais comum é o prazo de 30 anos pra pagamento, mas alguns bancos chegam a 35 anos.
Leia também: Crédito imobiliário: tire todas as suas dúvidas sobre o tema para fechar o melhor negócio
Juros do financiamento
Ao considerar a compra de imóveis através do financiamento, é importante levar em consideração todos os juros e encargos que incidem sobre esse tipo de negociação.
Em geral, um financiamento imobiliário envolve os seguintes custos:
- Entrada: É possível encontrar instituições bancárias que permitem o financiamento de até 90% do imóvel, ou seja, você teria que pagar 10% do valor na entrada;
- Amortização*: É o montante mensalmente amortizado do principal, ou seja, do total do crédito concedido;
- Seguros: Dentro da parcela do financiamento, estão inclusos seguros de morte e invalidez permanente (MIP), assim como o de danos físicos ao imóvel (DFI) no período de vigência do contrato.
*É importante ressaltar também que as prestações e o saldo devedor são reajustados mensalmente de acordo com o índice da TR (Taxa Referencial).
Quando for fechar um contrato de financiamento, o comprador deve se atentar ao Custo Efetivo Total (CET) do imóvel. Dessa forma, será possível ter uma visão geral dos custos da negociação, o que inclui:
- Juros efetivos;
- Prêmios dos seguros de MIP e DFI;
- Tarifa mensal de serviços administrativos;
- Tarifa de avaliação do imóvel e impostos;
- Imposto de Operações Financeiras (IOF).
Portanto, antes de tomar a decisão, você deve considerar todos esses custos, de modo a avaliar se o financiamento será a melhor opção.
Considere o número de parcelas
Para a compra de imóveis por financiamento é importante considerar a idade do comprador. Isso porque os bancos trabalham com financiamentos até 35 anos, dependendo da idade que o interessado terá ao final do contrato.
De acordo com a legislação em vigor, a idade limite para pagamento da última parcela do financiamento imobiliário é de 80 anos e seis meses.
Logo, isso significa que o prazo encurta progressivamente para candidatos que atualmente possuem mais de 45 anos e seis meses. Veja alguns exemplos:
- Candidatos com 70 anos: prazo máximo será de 10 anos e 6 meses;
- Candidatos com 60 anos: o prazo máximo será de 20 anos e 6 meses;
- Candidatos com 50 anos: o prazo máximo será de 30 anos e 6 meses.
Mudança imediata
Muitas pessoas que estão em dúvida entre consórcio ou financiamento tendem a optar pela segunda opção pelo fato desta permitir a mudança imediata para o imóvel.
Isso porque, no caso do consórcio imobiliário, pode demorar um tempo para que o candidato seja contemplado. Mas, no caso do financiamento, assim que o crédito imobiliário for liberado, o indivíduo já pode fechar negócio e se mudar imediatamente.
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Afinal, qual a melhor opção, consórcio ou financiamento?
Primeiramente, é importante entender que não existe um melhor que o outro, mas sim o melhor para cada um, ou seja, para cada necessidade/realidade.
Dito isso, algumas considerações podem ser feitas para chegar a uma conclusão. Por exemplo, se você pode/quer se planejar com mais calma, então o consórcio pode ser uma opção vantajosa, principalmente por ser uma negociação que envolve menos juros.
Contudo, se você quer fazer uma compra no curto prazo e tem urgência em se mudar para o imóvel, então o financiamento é a escolha certa para você.
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